Nunca devemos admitir como causa daquilo que não compreendemos algo que ainda entendemos menos.
novembro 07, 2011
Sade
Tenho uma paixão por Marquês de Sade. Deve ser a minha veia mais satânica/louca. Aprendi a gostar através de um amigo. Somos portanto os dois loucos. Ele mais que eu, confesso.
Guincho
fotografia- arquivo pessoal - Guincho 07-Novembro-2011
Hoje não me apeteceu enfiar-me num centro comercial para almoçar. Ficar fechada num sitío escuro e com luz artificial, não obrigada. A não ser que esteja a chover e não houver outro remédio. Comprei uma sandocha e um iogurte e fui até ao Guincho. Comi em paz, sozinha. Eu, o meu carro, uma musica calma (Marginal FM) e o sol a aquecer a alma e os pensamentos. Preciso de estar sozinha, de pensar, de re-organizar ideias e de tomar decisões.
Eu Sou do Tamanho do que Vejo
Da minha aldeia veio quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema VII" Heterónimo de Fernando Pessoa
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema VII" Heterónimo de Fernando Pessoa
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