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Antes de mais quero agradecer a todos os emails e comentários acerca do meu pai.
Agradeço-vos do fundo do coração.
Costuma-se dizer que é nos momentos difíceis que se descobrem os verdadeiros amigos, e eu nunca pensei ter tantos e muitos deles que nunca vi, nem conheço pessoalmente.
Fiquei verdadeiramente emocionada com a disponibilidade de algumas pessoas e isto só prova que na vida tal como na internet, encontramos
e existem pessoas fantásticas e outras nem tanto. Eu tenho sorte de encontrar as primeira bem mais vezes por aqui.
O meu pai está estável neste momento. Ontem consegui estar com ele e falar com a médica que o está a acompanhar. Tem uma infecção pulmonar aguda, o mesmo que dizer uma pneumonia.
Segundo a médica, ele evolui bem ao tratamento mas ainda é muito cedo para dar um diagnóstico concreto.
Para além dos já 75 anos que o meu pai tem, acrescentamos um problema de insuficiência respiratória.
O meu pai é acompanho por um especialista há muitos anos e toma medicação apropriada, mas a pneumonia nada teve a ver com os problemas já existentes.
Por isso, e em casos de pessoas debilitadas e/ou mais velhas todo o cuidado é pouco.
À parte de ter dado entrada nos cuidados intensivos quase sem pulso e como a
estupida da enfermeira do INEM disse à minha mãe:
Mais uns minutos e estava cadáver, o meu pai ontem já falava, tinham-lhe tirado o soro e até tinha almoçado uma sopa e duas pêras cozidas
Blac
Ainda é cedo para dizer que tudo não passou de um valente susto mas, o certo é que fiz um cenário tão mau
como era na minha cabeça e até gostei muito de o ver. Pois, quando ele deu entrada no hospital a médica que o recebeu disse à minha mãe e ao meu irmão, para não terem esperanças.
Já vi a quem saio dura de quebra. O meu velhote, oh céus como está velhinho o meu pai, está daqui nada, outra vez para as curvas!
esperemos.
Mais uma vez porque nunca é de mais agradecer, o meu muito obrigada a todos e em especial e sem discriminar ninguém, às minha amigas do coração AD, GS, SB, SP, à Susie (pela disponibilidade imediata), à Naná (que está sempre aqui), à Béu, à Manuela e tantos, tantos outros.
(é incrivel como a vida é frágil e como se pode perder em instantes, de uma geração a outra tudo passa tão depressa... o tempo voa por isso temos de o aproveitar o melhor que podemos)