Eu como gosto de ser do contra, digo que não.
A distância pode ser minimizada pelos valores da amizade, pela partilha, pela entre-ajuda, pela troca de experiências e o é tão facilmente graças à internet e demais tecnologias.
Podemos partilhar, podemos enviar mensagens, podemos perguntar, rir, fofocar, chorar, lamentar... é certo que não podemos dar um abraço apertado, mas sem a tecnologia, penso que seria muito pior.
A minha amiga M. é das pessoas mais bem dispostas que conheço, das pessoas que só tenho boas recordações, que junto já ri muito, tanto de ficar com dores na barriga e nos maxilares. Já abraçámos árvores, já trocámos a disco pela praia à noite, já improvisámos, já fizemos tanta coisa boa, em mais de 15 anos que nos conhecemos.
Morámos sempre na mesma cidade, até eu vir viver para sitio, onde há tanto tempo atrás disse que era os confins do mundo, quando inaugurou a sua casa de fim-de-semana.
A Vida tem mesmo destas coisas e dá-nos a conhecer os caminhos muito antes de sabermos que vão fazer parte das nossas vida.
Agora é mais aqui que nos encontramos, do que na nossa cidade.
A minha amiga M. decidiu um dia mudar a Vida e no prazo de um ano sensivelmente, mudou-a radicalmente.
Foi contra o que era supostamente correcto e apostou em si, nos seus sentimentos. Rasgou laços para ser mais feliz, libertou-se das amarras do covencionalismo e encontrou a sua alma gémea, mudou então ela de cidade, para bem mais longe e em Março de 2012 tornou-se numa mãe super-galinha, que ama, cuida e protege a sua cria. Passou de profissional a mãe e fê-lo tão bem.
Gostei que voltasse a partilhar o que sente na blogosfera e convido-os a conhecê-la, não se vão arrepender.
Há quem diga que as distâncias afastam as pessoas.
Eu como gosto de ser do contra, digo que não. Porque a amizade verdadeira nunca acaba e a distância é apenas em quilómetos, muitos, pronto.
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