(será que quem não tiver uma perna entra ou fica mesmo à porta? just kidding)
A Guarda Suiça. Mais parece que estamos num filme da Alice no País das Maravilhas.
A famosa escultura de Miguel Ângelo que foi cnstruída quando este tinha apenas 25 anos, encontrava-se rodeada de pessoas que se atropelavam para poder tirar a melhor fotografia.
Apenas fiquei um pouco desiludida pela distância a que somos obrigados a ficar, torna-a muito pequena e para tristeza minha o vidro que a protege não deixa tirar boas fotografias, mas impede-a de novos ataques e de a deixara danificada como aconteceu em 1972.
Aventurámo-nos e subimos à cúpula que Miguel Ângelo projectou e que só ficou concluída após a sua morte.
Com 136,5 m de altura, traduzidos em 550 (mais ou menos) degraus, num percurso que decidimos fazer todo a pé. Tinhamos a opção elevador até cerca dos 200 degraus mas a fila era enorme e resolvemos arriscar.
O percurso faz-se em duas vezes: degraus até onde vai o elevador. Mau pensei eu. Tive de descansar um pouco para fazer o resto.
Olhando para cima, nada fazia prever o que me esperava. E não, não foram os restantes degraus que incomdaram mas, sim o caminho ingreme, estreito (só apenas de um sentido e com largura para uma pessoa de tamanho "normal"), e inclinado. Em certos sitios vamos tão de lado que subimos literalmente deitados em cima da parede. Janelas: pouquissímas. E eu não conseguia afastar o pensamento de que se me acontece o que quer que fosse a única solução era subir porque o comboio de pessoas atrás de mim, e o dificil acesso só permitiam subir, subir e mais nada.
Se lá voltar não faço o mesmo. Não volto a repetir. Custou-me imenso e para quem sofre de claustrofobia não é fácil. Pensei que nunca mais iria chegar ao topo e que o ar não era suficiente para todos. Ainda bem que não me disseram como era, porque nem tinha tentado.
Um caminho penoso pensei eu, mas achei que estaria protegida. Afinal, estava num terra abençoada.
Mas depois do sofrimento, a vista sobre Roma é deslubrante e aí, aí pensamos: sim vale a pena o sacrificío.
Desde a entrada onde vimos o Museu Egípcio, a Arte Pré-Romana, a Grega, Romana, Mediaval, até às belíssimas Salas de Rafael, cujo trabalho demorou mais de 16 anos a ser concluído (Rafael morreu antes da sua conclusão), sendo estas salas tão bonitas não em cansei de admirar.
Sem palavra é como fico quando a recordo. Apesar do imens o barulho na capela, das fotografias que não pudemos tirar, nada deixou de ser mais marcante como esta chegada aqui.
Ver aquele tecto e aquela paredes é marcante.
As paredes: com o Juízo Final de Miguel Ângelo que retrata a alma dos mortes a enfrentar a ira de Deus, os frescos de Botticeli, de Perugino, Ghirlandaio...
O tecto: concebido também por Miguel Ângelo, que descreve a Criação do Mundo e a Queda do Homem.
O tecto já não apresenta o colorido original, poque por volta dos anos 80 foi restaurado e foram alteradas as suas cores, novos restauros se seguiram para tentar colocá-lo com as cores originais mas, eu acho que isso já deve ser quase impossivel.
Um aviso: a Capela Sistina, encerra às 17.30h por isso convém controlar as horas. Pois chegámos à Capelas por volta das 17.10h e fomos expulsos pelos funcionário logo que tocou o sino das 17.30h.
Pelo avançar da hora já não tivemos tempo de ir ao Catelo de Sant'Ângelo, talvez numa próxima visita.
Como estávamos esfomeados resolvemos ir jantar, daquele mesmo lado do rio, a Trastevere.
Já lá tinhamos estado e é uma zona, que pode ser comparável ao Bairro Alto, com restaurantes e bares mas, sem jovens a querer beber uns copos apenas.
fotografias: arquivo pessoal
2 comentários:
REalmente faz lembrar a Alice no País das Maravilhas...
Tens razão, valeu a pena o esforço clautrofóbico :)
Valeu a pena, mas M. acredita que se lá voltar não faço o mesmo...ou talvez faça! não sei...
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