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Estamos a mais de meio do mês de Agosto (a minha filha já faz hoje 7 meses) e por esta altura, costumava eu começar a planear o meu novo ano. Setembro. Para mim, sempre o início, sempre o mês de definições, planos e objectivos. Não o fazia em Janeiro e sim em Setembro. Porque Setembro é o meu mês favorito. Hoje não faço planos a médio prazo e como tal não os tenho agendados para este ano. Sinto-me um bocado perdida, para ser sincera, nesta nova rotina, depois de uma pausa de 6 meses. Sinto vontade de mudar. Mudar de emprego, de casa, de cidade... algo que me acontece frequentemente é verdade e depois faltam-me os "ses".
Quero ser feliz. É isto. E realizada. Certo. Sou feliz. Realizada quase por completo. Mas continuam a faltar-me os "ses".
A vocês acontece o mesmo ou sou eu uma inconformada?
Já não faço planos a médio prazo, muito menos a longo prazo. A Vida é lixada, por muito que lhe agradeça todos os dias e lhe seja grata mas, apanha sempre alguém na curva.
Já dizia Agostinho da Silva: Não faças planos para a Vida para não estragar os planos que a Vida tem para ti. Esta é sem dúvida uma grande verdade. E por isto decidi deixar de fazer planos. Mas, não desisti de mudar. Ou não mudar nada e continuar a viver como até aqui. No mesmo emprego, na mesma casa e na mesma cidade. Mas, sem planos.
5 comentários:
Acho que o melhor é não fazer planos mesmo, um dia de cada vez :)
Sempre fui pessoa de viver um dia de cada vez. Não pensar muito no dia de amanhã, mas isso nem sempre me trouxe os melhores resultados. acredita.
Inconformada? Devo ser a rainha do inconformismo. Por vezes, chego a pensar que sou é ingrata.
Infelizmente hoje em dia e com esta maldita crise ser feliz deixando tudo para trás e mudando de vida por completo não é a melhor opcção, ainda mais quando temos alguem a nossa cargo =/ Espero que sejas muito feliz e encontres maneira de o ser =)
Beijinho*
Nunca fui de fazer muitos planos a longo prazo.
Agora, limito-me a viver o dia a dia.
A incerteza em que se vive...a idade que voa...
Beijinhos.
Acontece o mesmo mas parte da mudança que achei que devia fazer está a decorrer. O medo é acabar por constatar que sou mesmo eu que sou inconformada independentemente do que mude.
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