novembro 29, 2012

Pois que sim

Hoje foi o dia que realmente percebi que falta menos de um mês para o Natal e com a chegada deste rapidamente chega um novo ano.
Tive um momento de paragem e comecei a digerir. Olhei para trás e vi 11 meses onde nenhum ou quase nenhum dos objectivos que tinha para este ano se concretizam definitivamente.
Não culpo ninguém, aliás a única culpada sou eu mesma, que fiz deste meu 2012 um ano péssimo, com mais baixos que altos, com mais recuos que avanços.
Talvez não me tenha empenhado, talvez me tenha faltado um bocadinho assim, talvez... os ses que se colocam sempre que as coisas não correm como queremos.

Tenho esperança em 2013.
Ao contrário do que dizem, creio que venha a ser melhor, pelo menos para mim, para os meus e para aqueles que amo.
Se teremos ou não mais dinheiro? ora não é disso que estou a falar! estou a falar em paz de espírito, saúde, energia para enfrentar obstáculos, amizade, entre-ajuda, abraços, carinho, uma mão amiga, um olá, vontade para continuar... e tanto quanto sei, tudo isto ainda é grátis e consegue-se com a força do querer, dedicação, empenho e energia positiva. Muita, é primordial.

Agora não espero que o que mais desejo me bata à porta.
Sei por experiência que o meu sucesso dependerá de mim e para isso tenho de contrariar alguns maus hábitos que adquiri e que nem fazem parte do meu vocabulário, como o verbo procrastinar. Que tem de deixar de existir nas folhas do meu dicionário.

Sou menina de listas. Listas de compras, listas de presentes, listas de objectivos. E 2012 faltou-me a última, claro não será por isso que as coisas não aconteceram, mas gosto de ter escrito o que quero e gosto especialmente de fazer um risco por cima daquilo que conquistei. Faz-me sentir capaz, vencedora. Porque eu não gosto de perder. Nada.

E perguntam vocês? mas este anos foi tudo mau?
E eu respondo: Não! nada disso.
Vi o meu filho crescer e desenvolver, cheio de saúde. Fui uma boa mãe e isto enche-me de orgulho.
Vi nascer a filha de uma grande amiga a MFe fiquei tão feliz como se fosse minha.
Vi o meu cunhado realizar o mais sonho da sua vida: o de ir ser pai.
Vi o esforço da minha sogra reconhecido por 35 anos de trabalho e muita dedicação.
Vi e senti que tenho os melhores amigos do mundo e que apesar de não estarmos fisicamente juntos tanto como queríamos, sei que estão lá, cá, e sempre comigo. Obrigada: M, N, S P, S, M, I, M, E, C e todos os outros que fazem parte da minha vida.
Vi que podia ter mais, que podia viver melhor comigo e que posso afastar o meu mau feito e isto já é um começo, ou não é?