dezembro 31, 2007

FELIZ 2008!!

Se o Pai Natal não trouxe tudo o que queriam, hoje têm a oportunidade de pedir 12 desejos! Faço votos que, pelo menos esses sejam concretizados em 2008!

The Same Old Story

Todos os anos a mesma coisa: a azáfama, a confusão, as cabeças no ar, os preparativos, os últimos detalhes, o presente para a prima Maria Francisca que se esqueceu... uff e depois, tudo passa num ápice e a única coisa que resta, é um desgaste desgraçado! e a promessa que: para o ano será diferente! Pois é, como já disse anteriormente: detesto o natal, desculpem-me todos aqueles que o adoram mas, eu não tenho paciencia. Bem a única coisa boa, foi mesmo o fim-de-semana prolongado.

dezembro 19, 2007

Detesto o Natal !!

Que me desculpem os que adoram o Natal mas, cada vez mais deixo de ter paciencia para esta época de "paz e amor".
Ainda ontem fui àquela loja onde os móveis veêm em caixa de cartão planas e foi o caos!
Comprei o que queria (ou não) a correr, levei encontrões e fui atropelada pelos carrinhos vezes sem conta e depois de ter gasto mais que queria (sim, porque estes senhores sabem colocar as coisas à mão de semear e quando chegamos a casa perguntamo-nos: mas para que é que eu quero isto?!) ainda saí de lá com uma bela dor de cabeça!! Socorro não há paciência para isto!!

Se todos temos direito a presentes, porque não terá o Ano Novo?

Eles estão doidos!
Por António Barreto
A MEIA DÚZIA DE LAVRADORES que comercializam directamente os seus produtos e que sobreviveram aos centros comerciais ou às grandes superfícies vai agora ser eliminada sumariamente. Os proprietários de restaurantes caseiros que sobram, e vivem no mesmo prédio em que trabalham, preparam-se, depois da chegada da "fast food", para fechar portas e mudar de vida. Os cozinheiros que faziam a domicílio pratos e "petiscos", a fim de os vender no café ao lado e que resistiram a toneladas de batatas fritas e de gordura reciclada, podem rezar as últimas orações. Todos os que cozinhavam em casa e forneciam diariamente, aos cafés e restaurantes do bairro, sopas, doces, compotas, rissóis e croquetes, podem sonhar com outros negócios. Os artesãos que comercializam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados.
A SOLUÇÃO FINAL vem aí. Com a lei, as políticas, as polícias, os inspectores, os fiscais, a imprensa e a televisão. Ninguém, deste velho mundo, sobrará. Quem não quer funcionar como uma empresa, quem não usa os computadores tão generosamente distribuídos pelo país, quem não aceita as receitas harmonizadas, quem recusa fornecer-se de produtos e matérias-primas industriais e quem não quer ser igual a toda a gente está condenado. Estes exércitos de liquidação são poderosíssimos: têm Estado-maior em Bruxelas e regulam-se pelas directivas europeias elaboradas pelos mais qualificados cientistas do mundo; organizam-se no governo nacional, sob tutela carismática do Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho; e agem através do pessoal da ASAE, a organização mais falada e odiada do país, mas certamente a mais amada pelas multinacionais da gordura, pelo cartel da ração e pelos impérios do açúcar.
EM FRENTE À FACULDADE onde dou aulas, há dois ou três cafés onde os estudantes, nos intervalos, bebem uns copos, conversam, namoram e jogam às cartas ou ao dominó. Acabou! É proibido jogar!
Nas esplanadas, a partir de Janeiro, é proibido beber café em chávenas de louça, ou vinho, águas, refrigerantes e cerveja em copos de vidro. Tem de ser em copos de plástico.
Vender, nas praias ou nas romarias, bolas de Berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados? Proibido.
Nas feiras e nos mercados, tanto em Lisboa e Porto, como em Vinhais ou Estremoz, os exércitos dos zeladores da nossa saúde e da nossa virtude fazem razias semanais e levam tudo quanto é artesanal: azeitonas, queijos, compotas, pão e enchidos.
Na província, um restaurante artesanal é gerido por uma família que tem, ao lado, a sua horta, donde retira produtos como alfaces, feijão verde, coentros, galinhas e ovos? Acabou.
É proibido.
Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal? Proibido.
Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido.
Usar, na mesa do restaurante, um galheteiro para o azeite e o vinagre é proibido. Tem de ser garrafas especialmente preparadas.
Vender, no seu restaurante, produtos da sua quinta, azeite e azeitonas, alfaces e tomate, ovos e queijos, acabou. Está proibido.
Comprar um bolo-rei com fava e brinde porque os miúdos acham graça? Acabou. É proibido.
Ir a casa buscar duas folhas de alface, um prato de sopa e umas fatias de fiambre para servir uma refeição ligeira a um cliente apressado? Proibido.
Vender bolos, empadas, rissóis, merendas e croquetes caseiros é proibido. Só industriais.
É proibido ter pão congelado para uma emergência: só em arcas especiais e com fornos de descongelação especiais, aliás caríssimos.
Servir areias, biscoitos, queijinhos de amêndoa e brigadeiros feitos pela vizinha, uma excelente cozinheira que faz isto há trinta anos? Proibido.
AS REGRAS, cujo não cumprimento leva a multas pesadas e ao encerramento do estabelecimento, são tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever.
Nas prateleiras, diante das garrafas de Coca-Cola e de vinho tinto tem de haver etiquetas a dizer Coca-Cola e vinho tinto.
Na cozinha, tem de haver uma faca de cor diferente para cada género.
Não pode haver cruzamento de circuitos e de géneros: não se pode cortar cebola na mesma mesa em que se fazem tostas mistas.
No frigorífico, tem de haver sempre uma caixa com uma etiqueta "produto não válido", mesmo que esteja vazia.
Cada vez que se corta uma fatia de fiambre ou de queijo para uma sanduíche, tem de se colar uma etiqueta e inscrever a data e a hora dessa operação.
Não se pode guardar pão para, ao fim de vários dias, fazer torradas ou açorda.
Aproveitar outras sobras para confeccionar rissóis ou croquetes? Proibido.
Flores naturais nas mesas ou no balcão? Proibido. Têm de ser de plástico, papel ou tecido.
Torneiras de abrir e fechar à mão, como sempre se fizeram? Proibido. As torneiras nas cozinhas devem ser de abrir ao pé, ao cotovelo ou com célula fotoeléctrica.
As temperaturas do ambiente, no café, têm de ser medidas duas vezes por dia e devidamente registadas.
As temperaturas dos frigoríficos e das arcas têm de ser medidas três vezes por dia, registadas em folhas especiais e assinadas pelo funcionário certificado.
Usar colheres de pau para cozinhar, tratar da sopa ou dos fritos? Proibido. Tem de ser de plástico ou de aço.
Cortar tomate, couve, batata e outros legumes? Sim, pode ser. Desde que seja com facas de cores diferentes, em locais apropriados das mesas e das bancas, tendo o cuidado de fazer sempre uma etiqueta com a data e a hora do corte.
O dono do restaurante vai de vez em quando abastecer-se aos mercados e leva o seu próprio carro para transportar uns queijos, uns pacotes de leite e uns ovos? Proibido. Tem de ser em carros refrigerados.
TUDO ISTO, como é evidente, para nosso bem. Para proteger a nossa saúde. Para modernizar a economia. Para apostar no futuro. Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois claro.

«Retrato da Semana» - «Público» de 25 de Novembro de 2007

Portugal no seu melhor...

Eduardo Prado Coelho - In Público

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria-prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais o que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é muito chato ter que ler) e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser compradas, sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar-lhe o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.
Como matéria-prima de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa.
Esses defeitos, essa CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA congénita , essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte...

Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa.
E enquanto essa outra coisa não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados!

É muito bom ser português. Mas quando essa Portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda..
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um Messias.

Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.
E você, o que pensa?.... MEDITE!

Já que não acredito no Pai Natal...

APELO A SANTO ANTÓNIO

Ó meu rico Santo António
Meu santinho Milagreiro
Vê se levas o Zé Sócrates P'ra junto do Sá Carneiro
Se puderes faz um esforço Porque o caminho é penoso

Aproveita a viagem E leva o Durão Barroso
Para que tudo corra bem E porque a viagem entristece
Faz uma limpeza geral
E leva também o PS

Para que não fiquem a rir-se
Os senhores do PSD
Mete-os no mesmo carro
Juntamente com os do PCP

Porque a viagem é cara
E é preciso cultivar as hortas
Para rentabilizar o percurso
Não deixes cá o Paulo Portas

Para ficar tudo limpo
E purificar bem a coisa
Arranja um cantinho
E leva o Jerónimo de Sousa

Como estamos em democracia
Embora não pareça às vezes
Aproveita o transporte
E leva também o Menezes

Se puderes faz esse jeito
Em Maio, mês da maçã
A temperatura está boa
Não te esqueças do Louça

Todos eles são matreiros
E vivem à base de golpes
Faz lá mais um favorzinho
E leva o Santana Lopes

Isto chegou a tal ponto
E vão as coisas tão mal
Que só varrendo esta gente
Se salvará Portugal

E como o carro vem vazio
E é preciso poupar
Traz de volta o nosso tio
O Professor Salazar

E para este não vir sozinho
Mais um ou dois não faz mal
Por também fazer falta
Traz o Marquês de Pombal!

(Autor que eu desconheço)

novembro 07, 2007

Novo Membro a Caminho

Aos meus amigos S e L, desejo as maiores felicidades do mundo e tudo de bom para o novo membro da família. Seja ele um Rodrigo ou uma Matilde, que fique desde já a saber que tem muitos "tios" desejosos de o/a receber!

A ti

Depois de me lamentar que não iria ter um segundo bolo de aniversário (sempre fui uma mimada e ainda acho que tenho de ter algumas coisas a duplicar!),fui surpreendida com este bolo maravilhoso (eu adoro flores brancas!)
A ti meu amor, agradeço por me conseguires fazer cada dia mais feliz...


novembro 01, 2007

Stand Up



Fotografias: isaurindabrissos.blogspot.com
A mensagem visa alertar para a probreza que nos rodeia. Basta passear-se na baixa de Lisboa (ou noutra de uma cidade qualquer) e deixar de olhar apenas para o nosso mundozinho e facilmente nos apercebemos que, há realidades diferentes. Note-se que apesar das condições, este senhor conta com dois verdadeiros amigos, aqueles que sabemos sempre, mas sempre que podemos contar. De notar também que, o senhor apesar da sua situação ainda consegur mimar os seus melhores amigos. Vejam a chupeta que o pequeno cachorrinho tem, não deixa de ser carinhoso apesar de tudo...

outubro 31, 2007

Prioridades

Cada um tem o direito de fazer o que quer com o seu tempo livre. Isso não é discutível.
O "Timing", nos dias de hoje, parece ser a desculpa para muitos, mas para mim, muitas vezes, não deixa de ser apenas a D-E-S-C-U-L-P-A para quando não se quer, não se pode, não apetece, ou se se tem uma outra prioridade. Até aqui tudo bem.
Cada um tem o direito de ficar triste com o que quer. Isto também não é discutível. Até aqui tudo bem.
Hoje apercebi-me (já o sabia, mas temos sempre esperança que algumas coisas mudem) que, há prioridades e prioridades. Há "timing's" e "timing's". Quando há convites ou se pensa em fazer algum: Há convites e convites (muitos deles têm de ser com pelo menos uma semana de antecedência, no mínimo, pois já vais com sorte se não tiver de ser em papel azul de 25 linhas e com selo branco - MUITO IMPORTANTE!). Há amigos e amigos... Ok. Até aqui tudo bem também.
Cada um usa o seu tempo livre com quem quer, com o que quer, como quer e com a prioridade que lhe quer dar.
O meu, a partir de hoje, será usado apenas, comigo e com aqueles que estão sempre comigo: aqueles que, não se esquecem, não desvalorizam, não trocam por outra qualquer coisa, e me fazem lembrar que, pelo menos uma vez no ano, eu sou especial (mais que eles nesse dia) e que fazem questão de estar comigo e para mim.
Chamem-me egoísta. Que tenho mau feitio... Ok. Aceito.
Mas, sei que muitos me entendem... espero!
imagem: casadourada.net

Imagem: www.casadourada.net

Só por amor...

Fotografia: Bela Borsoli

outubro 30, 2007

E há dias assim...

Quando damos conta de que há no Mundo (o que nos rodeia e nos é intímo,o que não deixa de ser triste)pessoas capazes de serem estúpidas.

Wikipédia: A estupidez é a qualidade ou condição de ser estúpido, ou a falta de inteligência, ao contrário de ser meramente ignorante ou inculto. (...) O termo assim também pode se referir ao uso inadequado do juízo, ou insensibilidade a nuances por uma pessoa que se julga inteligente. A determinação de quem é estúpido é relativamente difícil.
Hoje levantei-me às 05.15h... quando é que vem a noite para voltar a dormir?

Só por amor...

As minhas coisas "acontecem", porque são uma necessidade profunda.
Cruzeiro Seixas

imagem: diariografico.com

outubro 26, 2007

Estou de Volta

Depois de muito tempo sem passar por cá, aqui estou eu de novo.
A fase da "falta de tempo" passou e seguiu-se uma outra onde o tempo sobrou às 24h diárias, neste momento acho que tenho o meu dia dividido como a maioria dos mortais, e já me sinto mais "normal" (se é que isto é possivel) : 8h para dormir, 8h para trabalhar e 8h para fazer o que quiser (neste momento também uso boa parte destas para dormir e muitas outras no trânsito).
Estou numa fase de mudança, onde as responsabilidades acumulam-se e os deveres também. Acho que estou a crescer! Mas,onde a realização profissional começa a ganhar terreno e onde vejo a aplicação prática das coisas que, há uns meses atrás não tinha sitio onde as colocar. Resta agora arrumá-las no sitio certo, de preferencia não num muito alto, porque sou baixinha e tenho medo de não lá chegar...

junho 19, 2007

Falta de tempo!

Apesar de desactualizado, o meu querido blog, não está esquecido, eu é que ando sem tempo para passar por cá! Prometo actualiza-lo logo que, estiver livre desta coisa chamada "Projecto" que não sei muito bem para o que serve, senão para atrofiar as pessoas, as deixar nervosas (a cada dia que passa e se aproxima a data de entrega - leia-se 27 de Junho de 2007, sim porque se fosse 2008 estaria incompleto na mesma, segundo o professor!) mas que de certo nos rouba tempo e anos de vida! Vou tentar compensá-los logo que possa, espero! Agora, não sei se vá para casa, pois estou morta de fome, e fico com a consciencia pesada, ou se ainda fique por aqui (pois só cá estou desde as 9h) e atrofie ainda mais os miolos!!! eu sei, eu sei, que este texto, ou melhor desabafo, pouco ou nada tem a ver com o que normalmente escrevo, mas ultimamente sinto-me tão burra e limitada que não dá para mais! só vejo instrumentos (manómetros, transmissores, indicadores, registadores, automatos, UPS, alarmes....), cabos eléctricos, tubagens, processos hook'up e afins a minha frente, é normal estar um bocado deslocada de tudo, nem à noite leio o meu livrinho... nem me apetece! vou deixar de me lamentar porque esta quarta, sim já depois de amanhã, outro projecto e desta vez de microcontroladores tem de ser entregue e ainda não funciona: upssssssss!

maio 20, 2007

Será que chego à meta??

Sabendo que nem todos os dias são como o de hoje, "agarro" com todas as minhas forças esta última oportunidade que dei a mim mesma. Confesso, que é dificil continuar e por vezes, ao olhar para tanto papel, onde tantas coisas que lá estão, se não mesmo quase todas, me são completamente alheias nesta altura do campeonato (será isto normal?), só tenho vontade de me afogar em lágrimas! (isto para não rastar toda esta papelada!).
Mas, o fim está tão próximo, que sei que serei uma enorme BURRA (ainda maior), se desistir a uns passos tão escassos da meta!
Por isso, deixa-te lá de escrever no blog e volta ao trabalho!!!!

maio 19, 2007

Tu

Tu és um saco de pulgas.
Tu nunca tiveste um minuto de trabalho.
Tu lambes a cara de desconhecidos
com a única intenção de me envergonhar.
Por vezes, tresandas como uma manta
velha, mal cheirosa e húmida.
Não és apenas daltónico,
tu nem sequer sabes distinguir
uma carpete de um sofá.
Tu finges que achas a palavra
"não" incompreensível.
Tu insistes em partilhar o teu desafinado
latido com a vizinhança inteira.
Por alguma razão, tens medo de estátuas.
As estátuas põem-te louco.
Tu não tens vergonha nenhuma.
Tu és a coisa mais perguiçosa, suja,
teimosa e presunçosa que conheci
em toda a minha vida.
Mas eu acho que és perfeito.
Pedigree
Esta é sem dúvida, das melhores declarações de amor que a Pedigree poderia fazer aos nossos melhores amigos. E eu, dedico-a ao meu Nico, que amo muito. Sim, "amo", porque há várias formas de amar, e esta é uma delas. E se não é tão bom chegar a casa e ser sempre recebido com um abanar de cauda e umas lambidelas eufóricas de quem, parece não nos ver há mais de 15 dias? é tão bom recebe-las quando se está mais triste, cansado e sem forças para nada! A ti, meu cãozinho lindo, para além dos milhares beijos que te dou (que muitas pessoas desaprovam e fazem juras de não me beijarem senão lavar a cara, e às quais eu ignoro :) )dedico-te este lindo poema, a ti e a todos os melhores amigos do mundo!
Só tenho pena que, não saibas ler...

Só por amor...



Quem me conhece sabe que, esta é uma das minhas grandes paixões... vá la saber-se porquê!

maio 18, 2007

Euforia


cai neve no cérebro vivo do imaculado - dizem

que este milagres só são possíveis com rosas e
enganos - precisamente no segundo em que a insónia
transmuda os metais diurnos em estrume do coração

dizem também
que um duende dança na erecção do enforcado - o fulgor
dos sémenes venenosos alastra no brilho dos olhos e
um sussurro de tinta preta aflora os lábios
fere a mão de gelo que se aproxima da boca

o vómito da luz ergue-se
das palavras ditas em surdina

a seguir vem o sono
e o miraculado entra no voo dos cisnes
o dia cansa-se
na brutalidade com que a voz se atira contra as paredes
abrindo fendas
em toda a extensão das veias e dos tendões

quando desperta com o crepúsculo
o miraculado olha-nos fixamente e sorri
dá-nos uma rosa em forma de estilete - fechamos os olhos
sabendo que este é o maior engano
da eternidade.

Al-Berto
Horto de Incêndio

Quando a vida é dividida em duas...

Confesso que já tenho saudades de ti, meu amor. Ainda ontem foste embora, mas o facto de saber que só vou estar contigo daqui a 9 dias é devastador...a vida prega-nos muitas partidas: agora que temos o nosso cantinho (só nosso e num lugar que, ambos gostamos) não podemos estar todos os dias juntos! Mas o que, nos dá força, eu sei, é saber que brevemente esta situação se inverterá... só para dizer: até breve!

maio 14, 2007

Lá Longe

Só quando se está longe é que se dá o valor... quem me conhece sabe que, nunca quis ficar a morar em Setúbal. Gosto muito da cidade mas, sinceramente acho que é bonita para passear, ir de visita. Agora que mudei (ainda que aos bocadinhos) sinto falta, não da cidade propriamente dita mas, dos meus paizinhos, do meu Nico e de todas as pessoas que amo...o que mais custa é pensar que estou a mais ou menos 1h30m de distância, mas a vida é feita de mudanças e não posso negar que, estou a gostar bastante desta!

Aos Eternos...

Por muitas voltas que o mundo dê e até mesmo as vossas vidas o façam, serão sempre voltas de 360º!! Inevitavelmente, estarão sempre no mesmo sitio, e só vocês poderão alterar isso, ou não!
O que quer que façam é assim e pronto! Sejam felizes como puderem, só não precisam esconder esse amor....

abril 30, 2007

Só por Amor...


Só por Amor: a tudo o que é belo, ou a que um dia foi...

Será que algum dia a encontraremos??

Há muito tempo atrás, vi este artigo num jornal da UNL, do qual o autor desconheço, e desde então li-o vezes sem conta. Será que o que está escrito é realmente verdade??? Mesmo que não o seja (e sinceramente espero que não), vale a pena ler... (pelo menos deixa-nos a pensar)

Há dois caminhos para as almas gémeas: aquele que nunca se cruza (o mais delicioso), e aquele que comprova a impossibilidade da sua convivência
A maior ilusão de todas é acreditares que alguém, alugures, algum dia, te vai completar. Refugias-te numa resposta que virá garantir todos os teus actos, os que praticaste, os que te arrependeste de não ter praticado, os que sonhaste praticar no futuro. Assim como um subconsciente essa voz aparecerá personificada em sorriso. E vais então dizer tudo o que nunca pudeste dizer e, sabes de antemão que ela vai compreender o que não conseguires explicar. E vão trocar olhares que dizem cúmplices e, vão jurar amor eterno (...).

E ela pode ser ela, e tu começas a falar, e ela a ouvir. E acontece tudo, o sorriso, a voz, a mesma linguagem, as juras... só pode ser isso. E de repente, deixas de dizer apenas o que és, mas passas a confessar personagens, a misturá-las, a confundires contextos, e não sabes como parar. Perdeste-te em alguém que acabaste de criar na teia dessa alma que afinal não te pacificou os pedaços que julgavas precisarem de ordem. (...)
Enfim descobres, sem teres a certeza, que esta alma gémea te põe em perigo e, duvidas se valerá a pena o risco. A quem confiarás depois o desabafo do arrependimento? (...)
Será uma glória, venceres a tua maior fraqueza: dominares a gritante necessidade da tua alma gémea, não por desistires dela, mas por a encontrares e a pores ao teu serviço.
Desconheces, nesse momento, o que vai acontecer depois do medo, depois da surpresa, quem sabe se até depois da paixão... (...)
Hoje, quando ela te vê, não deixa de se aperceber da simulação da tua felicidade (...). E tu sabes que ela não gosta, mas compreende.(...)
Bem no fundo só és a sua alma gémea porque descobriu que são realmente parecidos. E hoje já a perdeste porque é ela que conscientemente desempanha um papel estudado. E quando a olhas, por entre as figuras de quem se tenta interpor, certificas-te de que ela não esqueceu nada, nem a música, nem o poema preferido, nem o frio nos pés, nem sequer o cliché da lua. Mas qualquer sorriso dela não passará disso mesmo, nenhum capricho teu a trará de volta.
Hoje sabes que a cumplicidade não é desnudada de falsidade e que mais não podes especular. Não te arrependes mas, compreendes que o improviso não foi perfeito porque não a convenceste, apesar das lágrimas, do reencontro, das súplicas, das promessas.(...)
Podes esquecer que acreditaste que eram almas gémeas e recordá-la como uma conquista, um momento romântico de verão, um sucesso não será totalmente verdade e tu sabes, mas és o único.(...)
O que ela pensa verdadeiramente não adivinhas, mesmo que saibas não podes confirmar. Com o tempo os vossos caminhos estarão cada vez mais longe e no fim já nem sequer existe memória do local onde uma noite disseram amo-te.(...)
Guarda tudo e não recuperes nada. Aposta no segredo e constrói uma história simples sobre as ruínas dessa imensa civilização. Da desconstrução poupa os impulsos, os instintos, e refugia-os numa parte de ti que ninguém pode desvendar (...)
(...) acima de tudo acredita que a tua alma gémea existe apenas para que tu existas tembém, e não te vai poupar de nada, nem te vai salvar. Ela existe mas não te pode fazer feliz. Acredita nela assim como numa imagem que nunca alcancarás mas que estará sempre contigo.
A tua alma gémea não te conhece porque, se isso alguma vez acontecesse perderias toda a tua força em cada gesto, cada olhar, cada palavra.Ela descobriria a verdade na mentira e dar-te-ia a conhecer aquilo que tens medo de ver em ti.

Pois ao lermos isto, não é tão bom pensar que, há tanta coisa que, não compreendemos naquele/a que achamos ser a nossa alma gémea? Que por vezes, não conseguimos compreender porque somos tão diferentes?? Será porque nunca encontrámos a nossa verdadeira alma gémea?? Por outros não posso falar, mas eu, fico feliz por isso!! Se não és a minha alma gémea, é só uma questão de nome ...

O dever !


A minha doutrina é:
Vive de forma a que o teu maior desejo
seja viver outra vez - esse é o teu dever - pois,
quer queiras quer não, viverás novamente!
Nietzsche

abril 27, 2007

A Razão...


Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim:
que nada nesse mundo levará você de mim.
Eu sei e você sabe, que a distancia não existe que,
todo o grande amor, só é bem grande se for triste,
por isso, meu amor: não tenha medo de sofrer que,
todos os caminhos me encaminham para você.
Assim como oceano: só é belo com o luar,
Assim como a canção: só tem razão se se cantar,
Assim como uma nuvem: só acontece se chover,
Assim como o poeta: só é grande se sofrer,
Assim como viver,sem ter amor: não é viver,
NÃO HÁ VOCÊ SEM MIM,
E EU NÃO EXISTO SEM VOCÊ

(Tom Jobim e Vinicius de Moraes)