janeiro 04, 2011

Ai de mim...

imagem: do Google
Imaginem a minha vida: depois de 6 meses em casa, voltar a trabalhar! e o pior é que depois de 6 meses a cuidar do meu pequeno príncipe, ter de me separar dele.
Hoje lá foi para a escolinha. O pai levou-o por volta das 10h. Diz que ficou bem. Sim, ele é um menino muito sociável e simpático. Já lá estivemos algumas vezes e a reacção deles aos outros bebés e às educadores foi muito boa. Escondemo-nos, elas mudaram-lhe a fralda, deram-lhe biberon e lá esteve encantado da vida. Mas, e agora? Agora está sozinho, que faço? estou aqui angústiada, com o coração na garganta e a carinha dele não me sai do pensamento. Ligo para a escola? ou aguento até às 15h? E as minha maminhas? aqui a rebentar, nem tanto de leite mas deste stress. Pior que tudo, é mesmo acordá-lo de manhã, para sair de casa com este frio. Pior para mim, é o facto dele há duas noites estar a dormir agitado, choramingar e querer maminha a meio da noite (deve sentir a minha angústia, e eu não o quero assim). Coisa que, desde os 3 meses não acontecia, ele desde esta altura que dormia a noite toda como um anjo e só acordava de manhã, quando lhe apetecia.
Ai de mim... eu sei, isto com o tempo, vai passar...

5 comentários:

AD disse...

Olá linda! Força, vais conseguir lidar com isto, afinal és uma super mamã! um beijo

Petra disse...

Ohhh vais ver que te habituas! afinal depois do trabalho tens muito tempo para encheres o teu bebé de miminhos!
E agora com os amiguinhos la na escolinha vais ver que ele vai adorar! beijo

Nokas* disse...

Eu diria que é uma angustia muito natural nas mães. Apesar de trabalhar com jovens dos 10 aos 12 anos, no sítio onde trabalho há também uma creche e acho que é muito benéfico a interacção que os bebés têm com outras figuras, para além dos familiares. Na minha opinião e não sendo mãe, portanto não tendo experiência nesta área e o que digo é apenas enquanto educadora, acho que o importante é saber que a criança está bem entregue, que tem um ambiente estimulante, acolhedor e seguro à sua volta.

Aveia disse...

Ai, ai, ai que eu é que não te quero assim! Fico aflita ao ler estas coisas.
As crianças têm uma capacidade de adaptação inimaginável, bem maior que a dos adultos.
Tu tem-me calma, miúda.

eu disse...

Amiga, não te aflijas...é o curso normal, digo eu que não tenho filhos e não entendo nada disto. Acho que vou ser muito pior do que tu - mesmo! Força e beijinhos no pipi